Projetos abertos
Cooperativa Solar Kasolwe
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57.500 €
Liquidado pelo promotor
pagamentos
mensal
prazo
5 anos
juro anual
7%
rating risco
C+
Com mais de 8 anos de experiência na indústria das energias renováveis, o grupo SolarPipo é uma empresa com sede nos Países-Baixos que procura desburocratizar os processos de compra e instalação de sistemas fotovoltaicos para arrefecimento, bombas de água, e outros usos associados à atividade de cooperativas de lacticínios no Uganda.
O capital angariado através desta campanha será usado para financiar um projeto de energia solar na Cooperativa Kasolwe – uma cooperativa de produtores de leite no distrito de Kamuli, no Uganda. A cooperativa foi fundada em 1968 por 110 membros, que na altura possuíam cerca de 130 vacas no total. Atualmente a cooperativa tem 400 membros (quatro que são parte do Conselho de Administração), que possuem no total mais de 700 vacas, sendo 412 destas produtoras de leite. Adicionalmente, a Cooperativa Kasolwe presta serviços a 360 outros agricultores que, apesar de não fazerem parte da cooperativa, beneficiam do apoio e da segurança que este lhes proporciona, permitindo-lhes vender o seu leite aos mesmos compradores a granel, a um preço justo.
Os fundos angariados através desta campanha serão utilizados para substituir o gerador a gasóleo por uma instalação fotovoltaica de 11,88 kWh (permitindo reduzir o consumo de combustível para 0), assim como para adquirir um conjunto de baterias (67,2 kWh). Ao recorrer a energia limpa, o custo atual do arrefecimento do leite diminuirá, uma vez que esta energia, além de sustentável, é mais acessível.
Diretos:
Estima-se que 37% da população do Uganda viva sob o limiar da pobreza de 1,90 dólares por dia. No entanto, é também o país africano que mais acolhe refugiados. Este projeto melhorará as condições de vida da população servida pela cooperativa.
CO2 evitado por ano
pessoas impactadas
empregos criados
A P&E Ltd. é uma filial do promotor do projeto, a SolarPipo Finance B.V. A empresa irá receber uma comissão para instalar o equipamento e assegurar o financiamento do projeto. Para além disso, prestará igualmente serviços ao longo do ciclo de vida do projeto (5 anos) tais como: apoio ao cliente, formação, manutenção, assistência técnica e otimização da utilização do equipamento, com base nos dados de consumo recolhidos.
A cooperativa média no Uganda necessitaria de um investimento de cerca de 75.000€ (para financiar equipamento e custos de empréstimo) para um projeto idêntico. Este empréstimo, em Shillings Ugandeses (UGX), será reembolsado em 5 anos, com um custo mensal de 912 € por mês, um valor muito aceitável para os agricultores, tendo em conta as suas despesas atuais em gasóleo e manutenção.
Atualmente, a cooperativa tem um lucro bruto mensal de 9.784,88€. As despesas em gasóleo representam cerca de 12% dos seus custos (505,95€). Inclusivamente, após alguns meses de fornecimento fotovoltaico estável a cooperativa irá angariar dinheiro através da venda dos geradores a gasóleo.
No total, os agricultores possuem mais de 412 vacas leiteiras. Em média, uma vaca leiteira produz 4 litros de leite por dia, o que significa são recolhidos em média 1.650 litros de leite por dia, consoante a época. A cooperativa recolhe o leite de todos os seus membros assim como de alguns agricultores que não fazem parte da mesma, e presta serviços de comercialização coletiva.
Download Informações Fundamentais destinadas aos Investidores de Financiamento Colaborativo
Este projeto não tem garantias adicionais. No entanto, os sócios da empresa promotora, SolarPipo Finance BV, forneceram Cartas de Conforto.
Fundada em 2017, a SolarPipo BV é uma empresa holding Holandesa, com sede em Amsterdão. Os seus acionistas são Ugandeses e duas empresas holandesas - Rockstart BV e Beehaeve. A empresa criou a subsidiária SolarPipo Finance BV que detém a totalidade da SolarPipo Finance Limited no Uganda para gerir os recursos financeiros do grupo. A SolarPipo Finance Limited é responsável por contratar diretamente com as cooperativas leiteiras.
O principal objetivo do grupo é facilitar o acesso a energias renováveis ao setor dos laticínios no país. Para o fazer, a empresa fornece alternativas de energia limpa a geradores de gasóleo que são fiáveis e eficientes em termos de custos aos seus clientes, tipicamente cooperativas leiteiras e agricultores. Os seus serviços respondem a toda a cadeia de valor: do financiamento, ao desenho e instalação das centrais de energia solar, à assistência técnica e manutenção dos equipamentos instalados.
A equipa conhece os desafios de levar energia limpa e eficiente a pequenas e médias empresas em África e estão comprometidos com a resolução destes desafios.
Os acionistas holandeses, que detêm a maioria das ações da SolarPipo Finance BV, têm uma experiência combinada de 60 anos na empresa Rockstart, tendo um vasto conhecimento em smart energy, ventures e start-ups.
As cooperativas de produtores de leite são um sector empresarial crescente e importante (10% da economia) assim como a indústria de processamento de leite e o transporte do leite arrefecido desde os agricultores até aos processadores. Normalmente, os arrefecedores de leite recorrem a geradores a gasóleo que consomem quantidades consideráveis de combustível. A SolarPipo identificou uma lista de 7 produtores de leite que pretendem com urgência deixar de utilizar geradores a gasóleo. Além disso, existem pelo menos 100 cooperativas na lista de potenciais clientes, para além de outros intervenientes na cadeia de valor do sector leiteiro.
A indústria de lacticínios no Uganda é uma das mais promissoras em África. O aumento da procura regional de produtos lácteos implica um forte potencial de crescimento. A baixa produtividade em muitos países africanos, como por exemplo na Nigéria, no Gana, e na Tanzânia, deu origem a um vasto número de importações da Europa, e aumenta também o potencial do país para servir a região. Estima-se que cerca de 20 a 40% da produção de leite no Uganda seja desperdiçada devido à falta de arrefecimento. As tecnologias solares de refrigeração oferecem uma alternativa fiável que promove também um potencial de impacto significativo.
O modelo de negócio da empresa tem por base a partilha dos benefícios gerados pela instalação dos painéis fotovoltaicos com os seus clientes (tipicamente cooperativas leiteiras). Sem necessidade de investimento inicial por parte do cliente, o promotor substitui os geradores a diesel por centrais solares, sendo proprietário do equipamento durante os primeiros 5 anos.
A mudança para a energia solar permite às cooperativas reduzir os seus custos ao longo do ciclo de vida das centrais solares (geralmente entre 15 a 20 anos). Os custos poupados são depois usados para reembolsar o empréstimo concedido para a aquisição das instalações solares. Os juros assim como as taxas de serviço cobradas estão alinhados com as práticas locais, proporcionando margem suficiente para uma rentabilidade razoável dos investimentos realizados. Para além de garantir o financiamento dos projetos e a instalação do equipamento, a SolarPipo mantém-se próxima das cooperativas durante os primeiros 5 anos, respondendo a quaisquer dúvidas, otimizando ainda mais a instalação inicial, corrigindo falhas e otimizando o uso através dos dados recolhidos. O volume de projetos disponíveis é elevado sendo que existe um potencial de crescimento viável.
Os produtores de leite alvo são uma seleção de mais de 130 cooperativas na região do sudoeste do Uganda, com uma dimensão média que varia entre 200 e 500 vacas. No futuro, a empresa tenciona fornecer bombas de água seguindo o mesmo modelo.
O promotor acredita no poder do financiamento alternativo no alargamento do acesso a energias renováveis em África.
Ativo desde
2020
País fiscal
NL
Com operações em
Uganda
Indústria
Energia
Número de empréstimos Goparity
6
Mulheres acionistas
Não
Website
https://www.solarpipo.com/2024-08-19
Este projeto foi liquidado pelo promotor SolarPipo em 2022 para todos os investidores Goparity, mas os seus resultados e impacto ainda estão presentes nas cooperativas e nas suas comunidades.
No total, as campanhas para financiar a instalação de energia solar em seis cooperativas de lacticínios nas zonas rurais do Uganda evitaram o consumo de 30 000 litros de gasóleo por ano, que era utilizado em geradores necessários para arrefecer a produção. Deste modo, a substituição do gasóleo por energia renovável evita a emissão de 84 toneladas de CO2 por ano para a atmosfera.
Os projetos também tiveram impactos indiretos importantes ao fornecer iluminação para a área, o que permite actividades de lazer e de trabalho mais seguras em torno da central solar, e ao aumentar o tempo de funcionamento das cooperativas, mantendo mais de 4 300 postos de trabalho na agricultura e lojas das cooperativas, ao mesmo tempo que reduz o desperdício de alimentos causado pela instabilidade do fornecimento de energia.
Pode ver mais deste impacto num vídeo destacando as histórias dos projetos, incluindo novas imagens do promotor e das cooperativas.
2022-09-22
Este projeto chegou ao final do seu plano de pagamentos. Todos os investidores receberam o capital investido e juros. No entanto, o seu impacto continuará a crescer por muitos anos!
2022-04-28
Este empréstimo foi reestruturado da seguinte forma: introdução de 36 meses de extensión del plazo del proyecto.
2021-05-22
A primeira amortização foi paga a todos os investidores
2021-04-21
319 investidores angariaram 57.500€
2021-04-06
Esta campanha está aberta para investimento