Projetos abertos
Oceano Fresco V
Partilhar
150.000 €
100% Financiado por 494 investidores
pagamentos
mensal
prazo
4 anos
juro anual
5.5%
rating risco
B-
Esta é a quinta campanha do promotor através da Goparity, depois de ter angariado 450.000€ em quatro campanhas de financiamento, durante o ano de 2020.
Depois de, em agosto, ter iniciado a produção de sementes de amêijoa numa maternidade na Nazaré, num projeto pioneiro no país, a Oceano Fresco acaba de alcançar o controlo total do ciclo produtivo deste bivalve com a conclusão da instalação do primeiro viveiro de amêijoas em mar aberto do mundo, em Alvor, com uma área de 100 hectares, com capacidade para produzir 600 toneladas de amêijoas por ano.
O montante angariado nas várias campanhas foi usado para a encomenda de cabos, correntes, blocos de betão, boias e lanternas, equipamento necessário para a montagem da exploração.
Desde então, a empresa comprou também um barco de doze metros, que foi reequipado e melhorado no estaleiro Penimar e que está agora na sua base no porto de Lagos, e iniciou ainda a construção de um barco de 22 metros, no mesmo estaleiro.
Neste momento, a empresa tem já o primeiro milhão de sementes prontas para irem para o viveiro no Algarve e o barco mais pequeno irá começar a trabalhar no mar em janeiro.
A estrutura da exploração de amêijoas é constituída por cabos horizontais e verticais submersos, nos quais serão colocadas lanternas (pratos embrulhados numa malha), nas quais serão cultivadas as amêijoas.
A exploração do viveiro é fundamental para completar o ciclo biológico de cultivo, uma vez que, após a fase de desova e de incubação, as amêijoas têm de crescer até ao tamanho comestível adulto, promovendo a sustentabilidade ambiental, aumentando a satisfação e segurança alimentar para o consumidor final. No viveiro em mar aberto, as amêijoas encontram as condições perfeitas para completar o seu ciclo biológico, com uma fonte natural de alimentos e condições ambientais perfeitas.
Os ecossistemas servem funções essenciais como a alimentação, água potável, ar puro e habitat. Mitigam desastres naturais, pestes e doenças e ajudam a regular o clima. Prevê-se que a produção alimentar deva duplicar até 2050 para responder à procura de uma população mundial crescente. Uma economia do mar sustentável terá um papel central no alívio da procura por recursos terrestres, ajudando no combate às alterações climáticas.
O cultivo de bivalves é atualmente uma das fontes de proteína mais sustentáveis no mundo. Este projeto terá, assim, o seguinte impacto direto:
Este projeto tem também impacto indireto na promoção da economia local, principalmente no que se refere à zona do porto de Lagos e ao rendimento dos mariscultores / viveiristas de amêijoa da Ria de Alvor e da Ria Formosa, sendo que estes poderão comprar os semi-adultos à Oceano Fresco para semearem nos seus viveiros.
Clique aqui para ler o artigo "Can the ocean feed us sustainably?" para saber mais sobre aquicultura sustentável (artigo em inglês, escrito pelo Rodrigo Clímaco, responsável pelo viveiro da Oceano Fresco).
CO2 evitado por ano
hectares de proteção de biodiversidade
empregos criados
A exploração ao largo terá um investimento total de 3,1 milhões de euros, dos quais 1,5 foram garantidos pelo programa Mar2020 e 800 mil euros de capital própria da empresa. A Puro Mar pretende financiar o montante remanescente através de várias campanhas com a Goparity.
Já em abril passado, a Oceano Fresco anunciou o fecho de um reforço de 3,8 milhões de euros da BlueCrow Capital, a gestora dos fundos de capital de risco BlueCrow Innovation Funds que investem em projetos industriais de I&D nacional a operar nas áreas da bioeconomia e em tecnologias de produção inovadoras, os quais totalizam um investimento agregado em cerca de €7.2m para as construções do Centro Biomarinho na Nazaré e do viveiro da Oceano Fresco.
Download Informações Fundamentais destinadas aos Investidores de Financiamento Colaborativo
Este empréstimo beneficia de uma fiança da empresa mãe, Oceano Fresco, SA.
A Oceano Fresco foi fundada em 2015 pelo Bernardo Ferreira de Carvalho.
A Oceano Fresco dedica-se à aquacultura sustentável de bivalves de alta qualidade (amêijoas europeias), aplicando métodos científicos e uma abordagem inovadora na produção e um melhoramento sistemático da aquacultura de amêijoas. Fundada em 2015 por Bernardo Ferreira de Carvalho a empresa segue o lema "podemos regenerar a natureza se cultivarmos e comermos melhor", o seu Conselho de Administradores conta com cinco pessoas, com experiência em investigação cientifica, finanças e gestão de negócios, incluindo a criação e crescimento de startups. Tem uma equipa operacional de 43 pessoas, responsável pela investigação e desenvolvimento, produção e suprimento e assuntos administrativos e financeiros. Finalmente, tem ainda um Conselho Consultivo com vários especialistas em crescimento de bivalves e peixe.
A empresa construiu um Centro Bio Marinho de última geração, incluindo maternidade, laboratórios, e escritórios no centro de Portugal, bem como uma viveiro de mar-aberto de 100 hectares ao largo da costa da região do Algarve. Com estes ativos raros e complementares, a empresa aplicará métodos avançados de seleção e reprodução a espécies nativas europeias de amêijoas de alto valor nutritivo e de mercado, que estão atualmente a ser substituídas no mercado pelos seus homólogos asiáticos de baixo valor (baixo valor organoléptico).
A fonte de receita da Oceano Fresco é a venda de bivalves de alta qualidade e valor, cuja procura de mercado excede largamente a oferta. A produção será vendida maioritariamente na Europa, mas também noutras regiões. Ao controlar as várias etapas da cadeia de valor, a empresa prepara-se para ser a maior produtora de amêijoas em mar aberto do mundo, referência mundial de sustentabilidade e também responsável pelo crescimento de uma indústria avaliada em 20 mil milhões de euros. Nos últimos anos, a empresa recebeu cerca de 7,5 milhões de euros em investimentos de capital na fase seed (seed stage equity investments) e 4,2 milhões de euros em incentivos públicos. Mais recentemente em Novembro de 2021 a Oceano Fresco anunciou uma ronda serie B de 6.1 milhões de euros com novos acionistas AquaSpark e Semapa Next. Em Julho de 2024, a empresa anunciou uma nova ronda serie B de 17 milhões de euros com investidores de renome, actuais e Indico Capital e Banco Português do Fomento como novos acionistas.
A Oceano Fresco espera alcançar um volume de negócios de 9 milhões de euros em menos de três anos e 250 milhões de euros em sete anos. Até à data, a empresa já contactou mais de 50 potenciais clientes (entre distribuidores de marisco e supermercados), cujas intenções de compra aos preços estabelecidos no plano de negócios excedem largamente a capacidade de produção da empresa nos primeiros anos, sendo este um indicador muito positivo para o cumprimento do volume de negócio previsto.
A empresa é composta por uma equipa de gestores, conselheiros internacionais, cientistas e técnicos e quer ser uma empresa disruptiva num mercado de 20 mil milhões de euros, contribuindo para a sustentabilidade da produção de alimentos a nível global.
Ativo desde
2015
País fiscal
PT
Com operações em
Portugal
Indústria
Aquacultura
Número de empréstimos Goparity
16
Mulheres acionistas
Não
Website
http://www.oceano-fresco.pt/2021-02-28
A primeira amortização foi paga a todos os investidores
2021-02-18
Até ao fim de Março a Oceano Fresco prevê atingir:
2021-01-27
460 investidores angariaram 150.000€
2021-01-12
Depois de ter angariado quase 100.000 € em apenas 1 semana, o promotor do projeto decidiu aumentar o montante da sua campanha de financiamento, para 150.000 €. Todas as restantes condições se mantêm.
2021-01-01
Esta campanha irá evitar a emissão de 20 toneladas de CO2 por ano