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Liquidado pelo promotor
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B-
A Nuada é uma start-up portuguesa fundada em 2015 que desenvolve exoesqueletos inteligentes. A sua tecnologia patenteada começou por ser aplicada à mão de forma a criar uma luva eletrónica revolucionária que permite a pessoas com problemas nos músculos e nas articulações da mão pegar em objetos pesados (que podem chegar aos 40 quilos), com a mão "relaxada" e sem fazer força. A ideia já foi validada com sucesso, há pessoas em lista de espera para comprar a luva e a empresa está neste momento a preparar a fase de industrialização. A luva é segura, leve e pequena e foi desenhada para ser acessível e não intrusiva. Através da utilização de tecidos finos, respiráveis e inteligentes, é uma tecnologia única que pode ser utilizada no dia-a-dia dos seus utilizadores de forma simples.
Esta campanha é um empréstimo de tesouraria que permitirá ao promotor continuar a sua atividade, até receber o montante do pagamento intermédio do fundo Horizonte 2020 da União Europeia (previsto para dezembro de 2020).
O sistema foi desenvolvido a pensar em pessoas que sofrem de uma doença ou dor aguda musculoesquelética na mão ou no pulso, sintomas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo devido a razões como o envelhecimento, acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou artrites. Depois de várias conversas com diferentes stakeholders, foram amadurecidos dois outros mercados para o produto: profissionais com atividades manuais exigentes, uma vez que evita problemas causados pelo desgaste do uso da mão, ajudando na prevenção de doenças e melhoria de produtividade; por praticantes de desporto, uma vez que aumenta a força e o conforto das mãos, minimizando o risco de lesões provocado por movimentos repetitivos; e ainda como ferramenta de reabilitação por fisioterapeutas ou pessoas com deficiência. Auxiliar estas pessoas na realização de tarefas diárias aparentemente tão simples quanto pegar num objeto ou ir às compras, e contribuir para a sua recuperação médica são os principais objetivos da empresa.
O produto é composto por uma luva, com tendões artificiais e sensores, e por pulseira (que parece um relógio e que contém a maior parte dos componentes eletrónicos e conetividade). Assim que uma pessoa calça a luva aparentemente “normal”, os dois sistemas ligam-se. Por dentro, a luva tem uma série de tendões artificiais - fios - que estão ligados aos dedos. São estes tendões que impulsionam a mão quando esta tem, por exemplo, de pegar num copo. Ou seja, a luva é que executa grande parte do movimento, diminuindo o esforço físico da própria mão. Segundo Felipe Quinaz, o CEO da empresa, “a decisão de ativação do sistema é fornecida pelos sensores inseridos na luva, que "permitem saber, através de um algoritmo que desenvolvemos, quando a pessoa quer abrir e fechar a mão". "Na pulseira, temos o sistema mecânico que equivale ao músculo do braço. Os nossos tendões da mão são puxados pelo músculo do braço. Os tendões da luva mantêm-se em tensão devido ao sistema mecânico", explica.
Com um design ergonómico e pequeno, os componentes da luva são leves e eficientes em termos energéticos. A luva foi criada para ser um acessório de uso diário, confortável e seguro, mantendo uma relação não intrusiva com o corpo do utilizador, garantindo sensibilidade ao toque e tendo uma bateria com uma elevada vida útil.
A luva está ainda equipada com um sistema de rastreamento holístico da função da mão, o qual guarda métricas do seu utilizador em tempo real, tais como a força de tração, estabilidade ao puxar e frequência cardíaca, entre outras. A informação recolhida pode depois ser acedida e analisada pelo utilizador ou pelos profissionais de saúde que o acompanham num smartphone, PC, tablet, em tempo real ou mais tarde.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a proporção de pessoas idosas que precisam de apoio de adultos vai aumentar de 10,5% em 1955, 12,3% em 1995, para 17,2% em 2025. Uma vez que estas pessoas têm necessidades diferentes em termos de saúde, os sistemas terão que se adaptar para providenciar cuidados adequados que são financeramente sustentáveis.
De acordo com a Federação Mundial do Coração, há cerca de 15 milhões de novos casos de AVC por ano em todo o mundo e 50 milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de artrite. Além disso, lesões provocadas por movimentos repetitivos relacionados com trabalho representam 30% das lesões musculo-esqueléticas diagnosticadas. Estes números representam uma enorme oportunidade para „robots de serviço”, como é o caso da luva NUDA, uma vez que ajudam a compensar os efeitos da deficiência da mão.
Este é um mercado por explorar com desenvolvimentos a acontecer em simultâneo por poucas empresas, sendo que o promotor é claramente um dos principais players do mercado, pelo seu estado de desenvolvimento, funcionalidades, qualidade-preço e tempo até comercialização.
Vários pilotos bem sucedidos com multinacionais bem estabelecidas (no setor automóvel ou de ferramentas): das mais de 200 empresas que pediram pilotos, em janeiro de 2017, a Nuada iniciou um piloto com a Auto-Europa (Grupo Volkswagen), Hilti (Estados Unidos e Portugal) e Comau (Itália). Estes pilotos permitiram à empresa validar o mercado e aumentar a notoriedade da sua tecnologia. Num futuro próximo, a empresa espera adicionar a My Handspring (setor da saúde nos Estados Unidos), Hospitais Portugueses e Hospitais do Reino Unido.
Mais de 1000 pessoas em lista de espera para comprar: sem fazerem esforços de marketing, a empresa recebeu mais de 1000 contactos de pessoas com interesse em comprar a luva.
Contratos exclusivos de distribuição com valor mínimo de encomenda anual: cartas de intenção de distribuidores em Portugal, Angola, Moçambique e os Emirados Árabes Unidos – este modelo é fácil de escalar, uma vez que está alavancado em canais de vendas bem estabelecidos, exigindo poucos recursos em termos logísticos e de marketing, quando comparado com as vendas diretas.
Além disso, o projeto NUADA foi aprovado pelo fundo perdido mais competitivo da Comissão Europeia - EIC Accelerator (SME Instrument Phase 2). Com um orçamento total próximo de 2,5M€, esta subvenção da UE é de € 1,7M a fundo perdido. A Nuada receberá um pagamento intermédio de até 687.750€ durante o quarto trimestre de 2020 (previsto para dezembro de 2020). Este montante será utilizado para pagar o empréstimo aos investidores da Goparity.
Download Informações Fundamentais destinadas aos Investidores de Financiamento Colaborativo
Investimento a fundo perdido da Comissão Europeia - pagamento intermédio de € 687.750 que será efetuado até dezembro de 2020 será utilizado pela empresa para pagar o empréstimo.
A NUADA é uma empresa portuguesa, fundada em 2015, para assegurar o desenvolvimento e exploração comercial da luva NUADA, um exoesqueleto inteligente. A empresa já recebeu vários prémios ao longo dos anos com o seu produto modelo.
A equipa NUADA é composta por 11 pessoas.
A equipa é ainda composta pela Carolina Amorim (Project Manager), Rita Faro (Regulatory Affairs), um bio-engenheiro, dois software developers e um engenheiro eletronico. Além disso, é apoiada por um grupo de advisors com larga experiência em áreas como Desenvolvimento de Produto, Hardware, produção, software, têxtil, mercados industriais, financiamento e setor da saúde. São líderes de grandes empresas, grupos universitários e estruturas de Venture Capital que irão garantir que a equipa tem inputs de especialistas para os próximos desafios.
Porquê o nome Nuada?
Nuada é o nome do rei dos deuses na mitologia celta. Durante uma batalha terá perdido o braço ou a mão. Ao perder a mão, deixou de ser um deus perfeito e, por isto, teve de abdicar do seu trono. Quem o substituiu foi um outro deus, muito mau, que colocou a humanidade em perigo. Para que Nuada voltasse a ocupar o trono, fizeram-lhe uma prótese do membro em prata, que permitiu que este voltasse a reinar.
A ideia para a criação da tecnologia surgiu depois de Filipe Quinaz ter fraturado a mão numa aula de jiu-jitsu. A inspiração nasceu daquilo que o empreendedor experienciou com a lesão: a diminuição da força neste membro tinha muitas consequências no seu quotidiano e o tempo de recuperação até voltar a ganhar a funcionalidade total do membro foi demasiado longo — cerca de 11 meses.
Durante esse período, no qual estava a tirar o doutoramento em Biomedicina, na Universidade da Beira Interior, criou um protótipo com a ajuda de dois professores do que seria, no futuro, esta solução. Com o protótipo participou no concurso tecnológico Microsoft Imagine Cup. Em 2014, ganhou a edição europeia do concurso, tendo chegado à final mundial, para a qual só eram selecionadas dez equipas em todo o mundo.
Em 2015, participou no Startup Braga e foi por esta altura, já com a luva patenteada, que criou a sua própria empresa. Nessa altura, o produto começou a ser desenvolvido com parceiros portugueses.
A empresa está também representada nos Estados Unidos, num programa de aceleração denominado UTEN, com a Universidade do Texas.
Em 2016/2017, foi selecionada para o programa de aceleração HAX hardware, pelo qual ganhou um programa de 4 meses em Shenzhen, China. Também em 2017, a empresa fechou duas rondas de investimento, uma delas com uma empresa americana de Silicon Valley.
Em 2018, a empresa saiu vencedora do StartJLM (um concurso de pitch da Startup Jerusalém), tendo representado Portugal no programa de aceleração e no final da competição na cidade israelita. No mesmo ano, ganharam o prémio EUtop50, entregue no Parlamento Europeu.
Em 2019, a Nuada garantiu um financiamento de 1,7 milhões de euros no âmbito do projeto-piloto Accelerator do Conselho Europeu da Inovação (CEI).
Sem grandes esforços de marketing, têm uma lista de mais de 300 empresas (como a ElectroLux, Siemens, Volkswagen, Airbus, Skoda Auto, entre outras) que tentaram comprar a luva ou pediram um piloto. Algumas destas empresas transformaram-se em parceiros.
Neste momento, estão em fase de expansão para garantir que os protótipos e produtos refletem o que o mercado global pretende, de forma a evitar limitações a nível regional. A prova de conceito mais importante é com a Auto-Europa, a fábrica da Volkswagen em Portugal, onde estão a testar o produto e a desenvolver novas especificações de forma a cumprir os requisitos da empresa. As várias equipas estão altamente comprometidas com o projeto de forma a escalar para o grupo Volkswagen a nível mundial.
No setor da saúde, a empresa já recebeu mais de 1000 contactos de pessoas individuais para tentar resolver as suas limitações. As suas necessidades estão perfeitamente alinhadas com as funcionalidades da luva, bem como com o preço de venda atual.
Têm mais de 10 distribuidores em lista de espera que terão um papel muito importante na expansão de mercado.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a proporção de pessoas idosas que precisam de apoio de adultos vai aumentar de 10,5% em 1955, para 17,2% em 2025. Uma vez que estas pessoas têm necessidades diferentes em termos de saúde, os sistemas terão que se adaptar para providenciar cuidados adequados que são financeiramente sustentáveis.
De acordo com a Federação Mundial do Coração, há cerca de 15 milhões de novos casos de AVC por ano em todo o mundo e 50 milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de artrite. Além disso, lesões provocadas por movimentos repetitivos relacionados com trabalho representam 30% das lesões músculo-esqueléticas diagnosticadas. Estes números representam uma enorme oportunidade para “robots de serviço”, como é o caso da luva NUADA, uma vez que ajudam a compensar os efeitos da deficiência da mão.
A Nuada tem aplicações em dois grandes mercados.
No futuro, o produto também poderá ser utilizado por praticantes de desporto e fisioterapeutas, permitindo perceber se um determinado plano de treino ou recuperação está a ser executado da melhor forma.
Em 2018, a Nuada garantiu um financiamento de 1,7 milhões de euros no âmbito do projeto-piloto Accelerator do Conselho Europeu da Inovação (CEI).
As principais fontes de receita da empresa serão:
A empresa está a concorrer com luvas eletromecânicas num mercado global emergente com apenas dois concorrentes relevantes – SEM glove e NASA/GM. A luva NUADA é mais leve, mais pequena, mais barata, mais inteligente e mais eficiente energeticamente do que ambos, o que garante uma relação qualidade-preço melhor para o seu utilizador/comprador, tornando o produto altamente competitivo. A empresa é assim claramente um dos principais players do mercado, pelo seu estado de desenvolvimento, funcionalidades, qualidade-preço e tempo até comercialização.
Ativo desde
2015
País fiscal
PT
Com operações em
Braga e Porto
Indústria
Serviços Sociais
Número de empréstimos Goparity
3
Mulheres acionistas
Não
Website
https://nuada.pt/2022-03-11
Ao SAPO TEK, Filipe Quinaz, CEO da Nuada, conta que a parceria com a Goparity se afirma como uma “parte crucial” nas suas conquistas. “Mais do que o financiamento em si, que é importante, tem-nos p...
Ler mais →2021-03-08
Este projeto chegou ao final do seu plano de pagamentos. Todos os investidores receberam o capital investido e juros. No entanto, o seu impacto continuará a crescer por muitos anos!
2020-09-10
A primeira amortização foi paga a todos os investidores
2020-07-29
Depois de ter angariado 100.000€ em pouco mais de 48h, a startup portuguesa Nuada decidiu aumentar o montante da sua campanha de financiamento em 50.000€, até 150.000€. Todas as condições permanecem intactas, assim como a data final da campanha.
2020-07-17
2020-07-16