Direto

• Incentivo à indústria cultural nacional: o festival Circ’Bô é uma co-produção da iLocal com o INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo. Na execução do evento, estão envolvidas dezenas de pessoas em funções de marketing, comunicação e montagem de estruturas. O festival tem como objetivo promover a infraestrutura cultural local, tendo 60% da programação de artistas e agentes locais e regionais, dando paldo ao turismo, cultura e produtos da região. 
• Promoção de diversidade e herança cultural: O festival reconhece artistas locais e internacionais, contribuindo para a apreciação da diversidade cultural. O evento ocorre em harmonia com os recursos da região, assumindo a natureza e os espaços da aldeia como palco para os espetáculos e atividades, levando os visitantes a viverem os espaços públicos, com atenção especial à acessibilidade.
• Promoção do desenvolvimento sustentável e estilos de vida em harmonia com a Natureza: a iLocal tem forte preocupação com a sustentabilidade do evento, implementando um conjunto de iniciativas para a gestão correta de resíduos, que inclui a instalação de sistema biodigestor comunitário alimentado pelos resíduos orgânicos do festival, a eliminação de plásticos de uso único, a gestão da água, e a utilização de iluminação de baixo consumo e utilização de painéis solares que permanecerão no local como parte da comunidade de energia renovável (CER).

Indireto

• Contribuição à resiliência e empoderamento de comunidades para seu desenvolvimento: o festival Circ’Bô ocorre numa região de baixa densidade, que são territórios identificados com menor densidade populacional em Portugal, a bio-região dos Lagos do Sabor que recebe pela primeira vez um evento do tipo, mais especificamente em Vilares de Vilariça.

Tendo como foco o bem-estar da comunidade local e o desenvolvimento da região, o evento conta com uma estratégia para a participação das comunidades e desenvolvimento da região. As iniciativas que compõem a estratégia são o financiamento de estruturas para o festival que permanecem em utilização pelos habitantes, como os painéis solares, o biodigestor comunitário, as casas de banho secas e os espaços que acolherão a praça de alimentação e artesanato – somando um valor aproximado de 20.000€ de investimento em estruturas.

Ainda, a praça de alimentação será composta por 80% de comerciantes regionais, com produdos estritamente de origem local, promovendo a economia da região. Também os moradores de Vilares de Vilariça e das aldeias vizinhas poderão oferecer seus produtos de artesanato e podem participar na iniciativa “Bed and Breakfast”, em que arrendam quartos ou casas inteiras para hospedar os visitantes.

As cinco comunidades impactadas são a de Vilares de Vilariça, concelho de Alfândega da Fé, Vila Flor, Macedo de Cavaleiros e Mirandela, podendo beneficiar aproximadamente 10.000 pessoas.