Projetos abertos
EntoGreen IV
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A EntoGreen, uma marca da Ingredient Odyssey (IO), focada na economia circular no setor agroalimentar, alcançou um investimento que lhe permitirá construir a primeira unidade industrial de bioconversão com insetos. A empresa sediada em Santarém vai recorrer a insetos para obter proteína para ração animal, fertilizantes não químicos e óleo de insetos a partir de desperdícios vegetais.
Esta é a quarta campanha Goparity promovida pela EntoGreen, depois de angariar 500.000€ através da comunidade de investimento de impacto (EntoGreen I, II e III). As primeiras campanhas tiveram como principal objetivo:
Esta campanha visa a antecipação de fundos que a empresa receberá de um projeto europeu de cerca de 400 mil euros no âmbito do projeto de I&D Empresarial NETA - Novas Estratégias de Tratamento de Águas Residuais.
O desenvolvimento do projeto NETA visa criar uma nova solução técnica que permite transformar uma ameaça ambiental, as águas residuais e efluentes, numa fonte de nutrientes e recursos hídricos. Uma solução que vai da rega, à produção de fertilizantes e até mesmo à criação de novas soluções bioindustriais.
Liderado pela Ingredient Odyssey SA (EntoGreen), o projeto NETA pretende optimizar e utilizar a Técnica de Precipitação Química, que foi desenvolvida pelo Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), no tratamento de águas residuais, utilizando a água tratada para fins agrícolas, sendo as lamas biodigeridas por insetos, nomeadamente larvas de mosca soldado negro (Hermetia illucens).
A Estação Zootécnica Nacional (Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária – INIAV), no Vale de Santarém, está a ser a base dos processos em desenvolvimento, sendo um dos objetivos tornar este projeto num exemplo em circularidade da água. Enquanto a água é usada em processos que vão da rega à aquaponia, as lamas são tratadas por insetos, transformando-as em fertilizantes estáveis, sem cheiro e prontos a serem usados nos terrenos agrícolas. Estes novos fertilizantes já se encontram a ser testados em campos de demonstração.
Tanto as águas tratadas, como as lamas e fertilizantes serão avaliados ecotoxicologicamente pela Univ. de Aveiro e IPBeja. As larvas de inseto utilizadas no tratamento das lamas estão a ser utilizadas em processos de biorefinaria, como a extração de óleo para biocombustíveis, cosméticos e outros usos químicos, e a quitina está a ser usada para transformação em quitosano e posterior uso na criação de bioplásticos. À semelhança do que já aconteceu no passado, a EntoGreen pretende levar este projeto do desenvolvimento de base laboratorial até à sua aplicação industrial, tornando este projeto numa mais valia empresarial e ambiental.
Direto
Promoção da inovação e da investigação: o investimento na investigação no desenvolvimento de soluções inovadoras para uma agricultura e alimentação animal mais limpas e mais sustentáveis. A associação com universidades também permite a transferência de conhecimento e tecnologia no futuro. Estas relações de colaboração podem destacar Portugal na indústria da utilização de insectos como uma solução sustentável escalável.
Reutilização das águas residuais e promoção da circularidade: após o tratamento das águas residuais, as lamas são tratadas por insectos, transformando-as em fertilizantes estáveis e inodoros, prontos para serem utilizados em terras agrícolas. As larvas de insectos utilizadas no tratamento das lamas estão a ser utilizadas em processos de biorrefinaria, tais como extracção de óleo para biocombustíveis, cosméticos e outros usos químicos, e a quitina está a ser utilizada para transformação em quitosano e posterior utilização na criação de bioplásticos. A eliminação das águas residuais é uma ameaça ambiental, e esta solução saudável permite uma reutilização sustentável dos resíduos e dos seus nutrientes, numa perspectiva de economia circular.
Esta campanha visa a antecipação de fundos que a empresa receberá de um projeto europeu de cerca de 400 mil euros.
Download Informações Fundamentais destinadas aos Investidores de Financiamento Colaborativo
A Ingredient Odyssey, SA (IO) foi fundada a 4 de março de 2014 por Daniel Murta, que é o CEO e responsável de I&D da IO. Foi durante o seu PhD que viu nos insetos a oportunidade de contribuir para a sustentabilidade na produção alimentar, desenvolvendo alternativas proteicas e novas fontes nutricionais para a alimentação humana e de animais, à base de insetos.
Uma das primeiras parcerias surgiu com o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) em 2013, parceiro central do projeto EntoGreen.
O primeiro projeto submetido, em conjunto com o instituto, focava-se em fontes proteicas alternativas para a alimentação animal (Genetics and nutrition and alternative feed resources for terrestrial livestock production) e foi apresentado no início de 2014 no âmbito de uma candidatura do Horizonte 2020 liderada pela Universidade de Milão e envolvendo várias entidades de diversos países, dentro e fora da Comunidade Europeia.
Atualmente a IO e a INIAV continuam com o desenvolvimento do projeto tendo em simultâneo investigado a criação de soluções para subprodutos vegetais, trazendo a economia circular para o sector agroalimentar.
Em setembro de 2015, Rui Nunes entrou para a estrutura societária da Ingredient Odyssey, já que também trabalhava na mesma área de investigação.
Até hoje a EntoGreen continua a desenvolver trabalhos na área e iniciou a construção de uma unidade bioindústrial na qual será possível converter 36.000 toneladas de subprodutos vegetais em milhares de toneladas de produtos finais.
Porém, o papel da I&D na história da IO não termina com a implementação da primeira unidade bioindústrial, a empresa pretende continuar a investigar e desenvolver novos projetos com biotecnologias inovadoras, na expectativa de deixar a sua marca na sustentabilidade ambiental em Portugal e no mundo.
Já foi concluída e inauguráda a nova Unidade de I&D da EntoGreen, que se encontra em pleno funcionamento e que será uma ferramenta fundamental para a continuação da melhoria dos processos e para a valorização dos produtos finais. A Unidade Industrial de Santarém, deverá começar a produção já no último trimestre deste ano (2022).
O Modelo de Negócio da EntoGreen consiste na produção industrial sustentável de proteína animal e fertilizante orgânico a partir da utilização de subprodutos vegetais que hoje representam um problema para as industrias agroalimentares, através de um processo biotecnológico, cujo protagonista é a mosca-soldado-negro.
O compromisso ambiental da EntoGreen consiste em trazer a economia circular para o setor agroalimentar e assenta na oferta de uma gama completa de produtos 100% Ecológicos e de Produção Sustentável, na busca de um equilíbrio justo entre o Homem e a Natureza.Ativo desde
2014
País fiscal
PT
Com operações em
Portugal
Indústria
I&D
Número de empréstimos Goparity
5
Mulheres acionistas
Não
Website
https://www.entogreen.com/2023-08-10
Este projeto chegou ao final do seu plano de pagamentos. Todos os investidores receberam o capital investido e juros. No entanto, o seu impacto continuará a crescer por muitos anos!
2023-03-08
A primeira amortização foi paga a todos os investidores
2023-02-03
926 investidores angariaram 200.000€
2023-02-03
926 investidores angariaram 200.000€
2023-01-27
Esta campanha está aberta para investimento