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100%
30.000 €

Liquidado pelo promotor

Hortas Verticais Lisboa

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Lisboa, PT

pagamentos

mensal

prazo

2 años

juro anual

5.1%

rating risco

C+

Sistema inovador de hortas verticais em Lisboa.

Descrição

O objetivo da Reculture é trazer para a Europa um sistema inovador de hortas verticais desenvolvido em Singapura, que permitirá às cidades cultivar os seus alimentos de forma sustentável e rentável. O sistema consiste numa torre de 6 metros de altura com potencial para produzir 100 kg de vegetais verdes por mês em apenas 8 m2 de terra. Os vegetais são plantados em tabuleiros rotativos, permitindo a todas as plantas ter o mesmo nível de exposição solar, podendo ser cultivadas em estufas, sem a necessidade de recorrer a sistemas de iluminação ou de climatização caros, podendo todo o trabalho ser realizado no solo.

Estes sistemas são, assim, uma solução simples para os desafios da produção e consumo sustentáveis.

A primeira torre a chegar à Europa, o que está previsto para o próximo mês, será instalada no Museu de Lisboa, nos jardins do Palácio Pimenta, no âmbito de uma exposição sobre o futuro da alimentação e agricultura em Lisboa (Hortas de Lisboa), como parte do Programa Lisboa Capital Verde 2020. Esta exposição será utilizada como uma montra do projeto para demonstrar as torres em operação e o seu potencial para transformar o sistema urbano de alimentação.

Além da torre, a exposição incluirá renders de oito localizações onde futuras torres poderiam efetivamente ser instaladas, cada uma no seu “Food Temple” (o nome para o local criado à medida, que integra além da torre, uma zona pedagógica, e outra zona para preparação e consumo da comida, preparada a partir dos produtos cultivados na torre). O objetivo não é apenas imaginar, mas demonstrar o potencial das torres para tornar a cidade de Lisboa mais sustentável, mais saudável e mais resiliente.

O impacto

A visão da Reculture é a de um mundo em que todas as pessoas podem cultivar a sua própria comida da forma mais sustentável e eficiente.

Impacto ambiental

  • Redução da dependência de fertilizantes sintéticos, pesticidas e herbicidas;
  • Promoção da produção e consumo locais, através da criação de um sistema cooperante que evita a dependência de grandes retalhistas;
  • Redução de emissões de CO2, por comparação com a agricultura tradicional (emissões maioritariamente do transporte) e com os sistemas verticais tradicionais que requerem luz artificial (redução de 50% nas necessidades energéticas com climatização, ar condicionado, humidificadores);
  • Poupança de água (redução de 90% face a agricultura tradicional), ao permitir um rendimento dez vezes superior por m2 (€1.250/m2/ano, assumindo €10/kg), utilizando;
  • Menor vulnerabilidade perante alterações climáticas, por comparação com técnicas de cultivo orgânicas e amigas do ambiente, que não garantem escalabilidade para dar resposta a procura global;
  • Redução de pressão sobre exploração da terra, imposta pela agricultura tradicional.

Impacto social

  • Educação alimentar, através de eventos e workshops que juntam as comunidades impactadas;
  • Melhoria da qualidade, variedade e valor nutricional dos alimentos, num país onde um terço das crianças tem excesso de peso, um décimo das famílias sofre de insegurança alimentar e metade não ingere a dose diária recomendada de fruta e vegetais frescos;
  • Inovação alimentar: globalmente, cerca de 1 bilião de toneladas de comida são desperdiçados por ano, o que significa um desperdício de cerca de um terço das terras agrícolas, três biliões de toneladas de gases com efeito de estufa e cerca de 750 biliões USD por ano. Centros sustentáveis de microprodução nos corações das cidades permitirão reduzir o desperdício e trazer soberania alimentar para todos.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

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Viabilidade Financeira

Os fundos angariados através desta campanha serão utilizados para: compra, transporte e instalação da primeira Torre; composto e plantas bebés para plantação e cultivo; venda e distribuição local; custos com marketing. Será o capital circulante necessário para garantir investimento adicional e/ou o contrato para 16 torres até maio de 2021. As receitas da torre (estimativa de 8.000€ líquidos por mês), que será instalada no Museu de Lisboa, permitirão cobrir os custos operacionais e pagar o empréstimo. Adicionalmente, o promotor está a desenvolver uma campanha de crowdfunding baseada em recompensas com o Circular Innovation Lab, com o objetivo de angariar 20.000€ em seis meses; garantiu recentemente uma bolsa da Câmara Municipal de Lisboa BIP/ZIP grant de 75.000€ que será utilizada para pagar a instalação e gestão de quatro torres adicionais em Alvalade em colaboração com a Junta de Freguesia.

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Download Informações Fundamentais destinadas aos Investidores de Financiamento Colaborativo

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Garantias

Fiança pessoal dos sócios da empresa (Bruno Lacey e Tiago Gomes).

O promotor

Sobre ABUNDANTQUOTIDIAN - ASSOCIAÇÃO

A Reculture é o resultado de uma colaboração entre o estúdio de arquitetura Parto Atelier e o empreendedor social Bruno Lacey. Juntos, têm as competências necessárias de desenvolvimento de negócio, design, planeamento urbano, horticultura e dinamização de comunidade. Em junho, assinaram um contrato de distribuição para a Península Ibérica com a Sky Greens, a única empresa no Mundo a desenvolver hortas verticais em torres rotativas.


O nome legal do promotor é Associação ABUNDANTQUOTIDIAN (AQ). O contrato de distribuição exclusivo para a Península Ibérica foi assinado até agosto de 2021, com expectativa de continuidade, caso sejam cumpridos os objetivos de venda. A tecnologia, apoiada em dez anos de desenvolvimento de produto, fornece os meios para criar uma revolução alimentar urbana. A AQ pretende criar centenas de micro quintas urbanas nos corações das comunidades. O plano não é apenas vender a infraestrutura, mas oferecer “agricultura como um serviço”, dando poder às pessoas e às comunidades locais para crescerem os seus próprios alimentos orgânicos e de qualidade de forma sustentável (ambiental e financeira).

Food Temple - será utilizado para demonstrar o potencial da tecnologia; experimentar diferentes técnicas e ciclos de cultivo, colheitas, espécies, sistemas de embalagem e distribuição; celebrar o cultivo e os momentos de refeição. Incluirá uma cozinha e área para jantar para que os visitantes possam aprender e usufruir das colheitas que produziram em comunidade, da semente ao prato.

Agricultura como um serviço – usando o “Food Temple” como local de experimentação, o promotor desenvolverá soluções chave na mão para tornar a agricultura urbana acessível e lucrativa, apoiando potenciais clientes do desenho à instalação, fornecendo materiais, abastecimento (composto, sementes, plantas e embalagens) e contratos de manutenção. Também desenvolverá uma plataforma online que junta agricultores a mercados potenciais, oferecendo serviços de venda e distribuição para colheitas e produtos derivados (por exemplo, compotas, ervas secas, sabonetes, etc).

Modelo cooperativo – tudo isto assenta num modelo de cooperativa, no qual fornecedores e clientes são membros. Todas as ferramentas, técnicas e materiais estarão abertas a todos (com exceção das torres), e todas as partes serão convidadas a participar e colaborar na experimentação de forma a otimizar as técnicas, através da partilha de informação. Os benefícios partilhados permitirão criar um sistema de produção e distribuição alimentar resiliente e colaborativo.

Modelo de negócio

Uma torre de 6 metros custa cerca de 10.000 €, enquanto estimativas conservadoras sugerem receitas anuais de cerca de 10.000 €, assumindo preço de retalho. Os custos operacionais variam de acordo com a dimensão da instalação, o local de venda, a distribuição, custos com marketing e outras despesas. Assim, é seguro assumir que, no final do segundo ano, o investimento inicial será recuperado. A colheita do primeiro ano (outono de 2020-21) fornecerá os dados necessários para finalizar o modelo financeiro. No entanto, mesmo que as vendas sejam metade do previsto (o que, em si, já é uma perspetiva conservadora), pode assumir-se um retorno de 3 a 4 anos com segurança.

O promotor irá vender, principalmente, agricultura como um serviço, podendo fornecer os seguintes segmentos:

  • Instituições que alimentam um grande número de pessoas (como escolas, universidades, hospitais, prisões, lares, empresas com cantinas ou outras organizações estatais ou caridades com benefício comunitário).
  • Estas instituições, que serão os investidores iniciais numa torre, poderão usufruir das suas próprias colheitas, com necessidades mínimas de embalagem e transporte, o que lhes permitirá alimentar as suas comunidades de forma mais sustentável e saudável, enquanto poupam dinheiro;
  • Supermercados ou outros retalhistas, procurando diferenciar-se;
  • Restaurantes que valorizam a frescura, sabor e variedade das colheitas (característica indisponíveis em supermercados grossistas), bem como a narrativa da inovação, sustentabilidade e produção local;
  • Sob pedido, trabalhando com chefs para fabricar menus sazonais em torno dos produtos. Embalagens “lixo zero” e sem emissões, devido à infraestrutura simples de distribuição poderão ser desenvolvidas
  • Consumidores individuais, o que requer um ponto de venda ou entrega.

Ativo desde

2020

País fiscal

PT

Com operações em

Portugal

Indústria

Agricultura

Número de empréstimos Goparity

1

Mulheres acionistas

Sim

Atualizações

2022-11-10

Do céu para a Mesa

Este workshop vem abrir o diálogo sobre o papel que a arquitetura pode ter na transformação das cidades, de modelos lineares para modelos circulares com vista à sustentabilidade. Através d...

Ler mais →

2022-10-19

Reestruturação de empréstimo

Este empréstimo foi reestruturado da seguinte forma: introdução de 3 meses de carência de reembolso de capital e 3 meses de extensión del plazo del proyecto.

2021-11-16

Reestruturação de empréstimo

Este empréstimo foi reestruturado da seguinte forma: introdução de 6 meses de carência de reembolso de capital.

2021-02-25

Atualização sobre o projeto

As torres chegaram apesar de estarem sujeitas a um certo número de procedimentos burocráticos que atrasaram o processo. Estão agora armazenadas em Loures.

O promotor espera que a primeira instalação comece no início de Março.

O promotor está igualmente em discussões com investidores que contactaram a empresa para criar uma exploração com 15 torres verticais.

O branding da marca está completado a 99% e a empresa tem uma equipa de designers e developers que estão a trabalho na página web.

A empresa está também em discussões com um famoso hotel em Lisboa, que procura instalar duas torres, em colaboração com um chefe de cozinha de renome.

Estão também a decorrer discussões com a Universidade NOVA em Lisboa para instalar duas torres no seu campus.

Houve novos contactos com investidores que procuram criar explorações agrícolas com a tecnologia do promotor,  dependendo do resultado da investigação de mercado em curso.

A empresa submeteu várias candidaturas a diversos aceleradores por toda a Europa, e está a desenvolver uma candidatura ao Orçamento Participativo de Lisboa.

A Ernst and Young inclui a empresa no seu programa Ripples, apoiando o promotor em pro bono, e com uma equipa dedicada a ajudar a empresa a angariar investimento e melhorar os sistemas existentes. 

2020-11-20

Primeiro pagamento

A primeira amortização foi paga a todos os investidores

2020-10-19

100% financiado

151 investidores angariaram 30.000€

2020-10-14

Aberto a investimento

Esta campanha está aberta para investimento

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