INVESTORS
Antes de qualquer projeto ser lançado para financiamento, conduzimos uma rigorosa análise de risco cujos objetivos são:
Garantir que são cumpridos os critérios de elegibilidade;
Avaliar a sua viabilidade financeira (do promotor e do projeto), assim como a viabilidade técnica.
São seguidos alguns passos concretos.
Em primeiro lugar, para serem elegíveis, as empresas candidatas têm de reunir as seguintes características:
Ter pelo menos 1 ano de atividade com demonstrações financeiras assinadas por um contabilista certificado;
Não terem dívidas à autoridade tributária/fiscal do seu país nem à Segurança Social;
Não ter incidentes judiciais de valor superior a 1000€ ou equivalente a 5% do EBITDA.
Uma vez garantida a elegibilidade, a nossa equipa de risco recorre a diferentes ferramentas para a avaliação das condições financeiras da empresa e do projeto.
Entre elas um modelo de crédito interno que determina uma classificação de risco e uma taxa de juro.
Recorremos ainda, para apoio nesta análise, a duas entidades reconhecidas pelo Banco de Portugal: Wiserfunding e Iberinform.
Por fim, com base em toda a informação extra que recolhemos junto da empresa, é adaptado o nível de risco associado à campanha.
O modelo estatístico que utilizamos permite atribuir uma nota quantitativa (que se encontra refletida numa escala indicativa da probabilidade de incumprimento da entidade a 12 meses).
Esta descrição refere-se à viabilidade financeira; quanto à viabilidade técnica do projeto, esta é avaliada pela nossa equipa de impacto. Saiba mais aqui.
A combinação destes três passos permite-nos ter visibilidade sobre a saúde financeira do promotor, permitindo aos nossos investidores que se tomem decisões de investimento informadas.
Uma vez a avaliação terminada, atribuímos uma pontuação de crédito que varia entre A+ e D, em que A+ representa o risco mais baixo, e D o risco mais elevado, sendo que a pontuação mais baixa para um projeto ser financiado por nós é C+.
A classificação R representa reestruturações de projetos que implicaram um aumento do prazo da operação em mais de 12 meses. Esta informação é pública e pode ser consultada na página de cada um dos projetos.
São ainda tomadas em alguns projetos medidas adicionais de mitigação de risco. Estas são acionadas caso o promotor não consiga cumprir com as suas responsabilidades perante os investidores. Alguns exemplos destas medidas são:
Penhor do equipamento: em caso de incumprimento, permite a posse e venda do equipamento para posterior ressarcimento dos investidores (não invalidando a reclamação de crédito do remanescente não recuperado por esta via).
Fiança do sócio: em caso de incumprimento, o pagamento é garantido por um terceiro e não pelo devedor.